Instruções para o preparo e cuidados com o JUN TEA
- Portal Saglik
- 22 de abr. de 2018
- 4 min de leitura
Atualizado: 10 de ago. de 2024

Apresentação
O JUN é, assim como o Kombucha, uma colônia composta de micro-organismos em uma massa de celulose, definida como uma colônia ou cultura scoby (Symbiotic Colony of Bacteria and Yeast - colônia simbiótica de bactérias e leveduras). Esta zoogléia (scoby) é colocada para fermentar num recipiente junto a uma mistura de chá verde e mel cru, mas pode-se misturar outros chás, desde que contenham cafeína e que não sejam antibióticos naturais.
O fermentado de JUN, poderoso probiótico, é descrito como um tônico de saúde efervescente, considerado por experts um verdadeiro elixir. Com uma fragrância mais leve e um sabor mais suave que o Kombucha, fornece nutrientes excelentes para a saúde, atuando ainda como desobstrutor e potencializador da circulação de energia (Chi) no corpo. Devido a seu suave sabor, ligeiramente ácido e levemente doce, é chamado de champagne de fermentos. Produz em torno de 2% de álcool e por este motivo não é indicado para gestantes e crianças.
A história do JUN permanece ainda envolta em rumores e mistério, sem muita comprovação efetiva. É fato, porém, que é amplamente disseminado no Tibete ocidental e que há uma tendência proveniente de antigos mercadores de especiarias a localizar sua origem no nordeste da China, aproximadamente em 600 aC. Sua ação mística é ligada à espiritualidade e à iluminação, sendo muito valorizada a antiguidade e a origem de determinada cultura, visto que há linhagens especialíssimas de JUN disponíveis somente nos recônditos de alguns monastérios tibetanos.
Instruções para o manuseio
1. Esterilize um vidro de boca larga e os utensílios.
2. Para fermentar o “starter” recebido desidratado (para formar o SCOBY)
Prepare um chá verde na proporção de 4 saches para 1 litro de água mineral e acrescente uma xícara de mel, mexendo bem. Deixe esfriar em temperatura ambiente e coloque em torno de 50ml de vinagre de maçã orgânico nessa mistura fria. Opcionalmente pode-se acrescentar uma colher de sopa rasa de pólen de abelha.
Abra a embalagem recebida e coloque o conteúdo dentro do vidro com esse molho já pronto para a fermentação. Tampe com papel poroso (guardanapo ou toalha) preso com elástico, para um período de fermentação entre 15 e 25 dias em média, exclusivamente para a formação do SCOBY (considere 4mm a espessura mínima aceitável), que ocorrerá sutilmente na superfície (muitos iniciantes confundem com o aparecimento de mofo). Não utilize tampa plástica ou metálica.
3. Para fermentar o “SCOBY” recebido desidratado (1ª fermentação para reidratação e consumo) basta colocá-lo dentro do vidro com o chá pronto conforme instruído a seguir
Prepare um chá verde na proporção de 4 saches para 1 litro de água mineral e acrescente uma xícara de mel, mexendo bem. Deixe esfriar em temperatura ambiente e coloque em torno de 50ml do vinagre de maçã orgânico nessa mistura fria. Opcionalmente pode-se acrescentar uma colher de sopa rasa de pólen de abelha.
Adicione o SCOBY. Tampe com papel poroso (guardanapo ou toalha) preso com elástico, para um período de fermentação entre 5 a 7 dias em média. Não utilize tampa plástica ou metálica.
4. A partir daí, para fermentar o SCOBY (tanto o formado à partir do “starter” quanto o reidratado), siga conforme abaixo:
Para preparar o chá e adicionar o SCOBY proceda exatamente conforme indicado no item 3. Os cuidados e o tempo de fermentação são os mesmos. A única diferença é que agora você já tem disponível o próprio líquido do JUN para adicionar ao invés do vinagre de maçã.
Tenha em mente que o SCOBY vai crescendo e gerando outros discos no decorrer das fermentações. Na fermentação seguinte você já pode fermentar 3 litros de chá (ingredientes também em proporção triplicada) e na próxima 3,5 a 5 litros (ingredientes igualmente proporcionais). O período básico de fermentação permanece entre 5 e 7 dias em média. O sabor mais leve ou mais carregado depende deste tempo e fica a seu gosto.
5. O recipiente da fermentação deve ficar estático, não movimente ou balance-o nesse período, salvo no dia da troca do chá, que agora deve ser feita semanalmente. Com o tempo você vai constatar que não há regra fixa para o JUN TEA, é sua experiência que vai lhe oferecer a melhor maneira de prepará-lo.
6. O local para o descanso do molho deve ser seco, arejado e com luz natural. Livre de produtos de limpeza, resto de alimentos e frutas, pois a colônia pode ser contaminada. Importante o manuseio sempre com luvas.
7. Após a fermentação, o líquido retirado do vidro pode ser novamente envasado numa mistura de água e suco de frutas natural, para descansar em geladeira por um período de 15 dias e gaseificar. Este procedimento é uma segunda fermentação, que necessita e merece uma abordagem à parte.
8. O JUN é leve, suave, saboroso e aromático.
9. É necessário respeitar as necessidades de temperatura ideal da cultura, compreendida entre 23 e 27 graus.
10. O JUN TEA pode mofar se for contaminado, tanto como decorrência da temperatura acima da indicada, quanto pela falta do vinagre ou do líquido fermentado substituto. No decorrer da 1ª fermentação (fermentações normais para consumo) a utilização de tampa plástica ou metálica provoca o mofo. E o JUN pode parar de fermentar se a água contiver cloro ou flúor.
11. Para descansar a cultura basta colocá-la na geladeira e fazer a troca mensal do chá com mel. Assim os discos de JUN podem ficar armazenados por até um ano.
Comments